quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Resumo do 1° capítulo da obra: O Briefing da Ética, de Gino Murta


         O primeiro capítulo da obra “O Briefing da Ética”, de Gino Murta, inicia narrando dois acontecimentos distintos que servem como ponta-pé inicial para uma reflexão acerca da ética.
            O autor então a define como sendo “a parte da filosofia que tem como foco de estudo a relação do indivíduo com o outro, seus procedimentos e conseqüências”. Faz referências a filósofos como Aristóteles, Sócrates e Kant, demonstrando que definiam a ética como sendo a doutrina do viver para termos, todos, uma boa vida, no sentido coletivo e universal.
O autor afirma que a ética aborda ações humanas que geram conseqüências em outras pessoas. Nessa última categoria, Murta enquadra o discurso publicitário e propõe, através da obra, a uma referência de questionamento que anteceda as ações publicitárias, por ser este o papel da ética - e não dizer o que é certo ou errado, ou o que é ético ou deixa de ser.
Em seguida, o autor continua a discorrer sobre a Ética, falando sobre a origem do vocábulo na palavra grega ethos que significa “propriedade de caráter”.  Gino Murta relembra da importância que a ética começou a ganhar a partir de 1980, quando foi reposicionada com o campo da Filosofia e das Ciências Sociais, ocupando lugar de destaque. Segundo ele, a ética “procura identificar os procedimentos que se justificam e merecem ser conservados e os que precisam ser evitados para garantir o comportamento humano dentro dos princípios e valores universais.”
Assim, a atitude ética publicitária nada mais seria do que “criar campanhas que procurem tornar o ser humano realmente melhor, maduro e mais consciente de sua importância e da dignidade de sua existência.”
No final do primeiro capítulo, o autor relata historicamente a evolução na implementação da ética no âmbito empresarial. Começando por 1960, com a iniciativa dos alemães, e quando se começou a direcionar os trabalhadores aos conselhos da administração da empresa.
Na década de 1970, surge a ética Empresarial como disciplina aplicada aos negócios. Nessa época, houve a expansão das empresas, que se tronaram transnacionais e que, por isso, houve a necessidade de criação de códigos de ética internos. Em 1980, houve o lançamento da primeira revista científica sobre o tema da Ética Empresarial, bem como a formação de redes acadêmicas que tinham por objetivo universalizar o conceito de ética no mundo dos negócios.
No fim do milênio, foram criadas ONGs e Associações que contribuíram na propagação do conceito universal de ética empresarial, propondo às mesmas uma transcendência nos objetivos empresariais, não interessados apenas no lucro, mas também em oferecer um ambiente gratificante, em que as pessoas possam desenvolver seus conhecimentos pessoais, profissionais e ainda, suas virtudes – abordagem aristotélica.

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